quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mobilização pela hidrovia

Nesta semana tomei a iniciativa de protocolar para a apreciação de meus colegas de parlamento, moção em que proponho a exigência, por parte do estado para à presidente Dilma Rousseff,adoção de providências para o ressarcimento pelos anos em que o estado do Pará perdeu a navegabilidade do Rio Tocantins,por conta das obras, boa parte delas, desastradamente executadas, da usina hidrelétrica de Tucuruí.

Às custas da paralisação de importante complexo hidroviário, fundamental para o escoamento dos produtos agrícola e minerais de grande parte do território brasileiro e do consequente desenvolvimento do estado do Pará, nós sangramos nosso futuro para que o Brasil pudesse alavancar seu crescimento. Não nos foi dada escolha.

Uma das razões para que nosso estado esteja sofrendo o processo de divisão é justamente nossa dificuldade logística, por conta das grandes extensões territoriais. A impossibilidade de usar a contento nossa principal hidrovia, sem sombra de dúvidas, jogou papel para que o estado tivesse menos capacidade de intervenção nestes setores e o consequente descontentamento daqueles que residem nestas localidades.

Mesmo hoje, com a eclusa, ainda existem limites a serem transpostos para que tenhamos o pleno potencial de navegabilidade restaurado; falo deste movimento, endossado por todos os (as) parlamentares da ALEPA, defendendo a reinserção do projeto de derrocamento dos Pedrais do Lourenço no PAC, alocando recursos necessários e acelerando o processo para que a obra se concretize.

Um comentário:

  1. PRESIDENTE MANOEL PIONEIRO,

    Ao tomar tal iniciativa, Vossa Excelência dá exemplo de amor pelo Pará e o projeta no primeiro plano dos labores a que se dedica, com a perseverança do trabalho que aparece em favor do futuro do Estado, que, nesse episódio, não deve - mais uma vez - sair diminuído no seu projeto de desenvolvimento.

    A reação da Assembleia Legislativa pugna pelo senso de responsabilidade, pelo valor do compromisso, pela segurança da palavra empenhada pelo Governo Federal, a fim de que se chegue a um acordo de mútua transigência, que afaste a lesão à confiança, depositada pelo Pará e sua gente, na lisura da Presidente Dilma Rousseff com o futuro do nosso Estado, independentemente do fato de que o governante do Estado pertença a um partido de oposição ao governo federal.

    O Pará não é "terra de ninguém", o Pará é Brasil.

    PARABÉNS!

    João Carlos Rufino e Silva, Técnico Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado do Pará.

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